Esse foi o primeiro livro da literatura australiana que li e gostei muito, ambientada em Sidney e outras cidades. Bela Maldade daria um ótimo roteiro de filme teen hollywoodiano.
A história gira em torno da amizade de Katherine
e Alice, duas garotas bonitas que se conhecem meio que de repente e já se
tornam melhores amigas.
Katherine é a narradora do livro. Ela é a uma
menina misteriosa e não muito amigável, com um passado que prefere esquecer, um
passado negro que causou uma tragédia familiar. Levamos pelo menos metade do
livro para começar a entendê-la. Mora com a tia, depois de ter se mudado para
Sidney numa tentativa de fugir do passado.
Alice, uma garota popular, muito bonita e rica,
que mora sozinha. Surge repentinamente na vida de Katherine, convidando-a para
uma festa e lhe dedicando muita atenção. Tanta que, embora preferisse viver no
anonimato, Katherine se encanta pelo entusiasmo da nova amiga.
Elas começam a frequentar festas, a sair e a
beber juntas, e Katherine vê nela a oportunidade de ter novamente uma vida
feliz e normal.
No entanto, quanto mais conhece Alice, Katherine
vai percebendo que a amiga tem um lado sombrio, e às vezes, cruel. E pior:
quando tenta se afastar, ela descobre que Alice odeia ser rejeitada.
O livro é muito bom, e sua narrativa é dividida
em três tempos: a vida de Katherine antes e durante a tragédia familiar; o
momento em que ela convive com Alice; e alguns anos depois, quando Katherine é
mãe.
Com várias diálogos engraçados, uma revelação
inesperada, alguns momentos de extrema tensão e outros muito tristes, Bela Maldade
acabou se tornando um dos meus livros favoritos. Recomendo para todos que
curtem histórias realistas e de pessoas cruéis.
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